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terça-feira, 8 de novembro de 2011

EXISTE TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE?

 
Sou usuário dos trens para ir ao trabalho, e tenho notado que os serviços melhoraram muito nos últimos anos. As composições estão em bom estado de conservação, pontuais e com a maior fiscalização contra os ambulantes, estão bem mais limpos. Mas em comparação a outros países, ainda está muito longe de atingir um serviço de transporte de qualidade.
Com a proximidade da Copa do Mundo de futebol, as autoridades têm dedicado atenção à ampliação dos aeroportos e as vias de acesso aos estádios, mas não tenho visto nenhum investimento na melhoria dos transportes coletivos de massa.
Em São Paulo, os jogos vão ser realizados em Itaquera, onde se concentra uma grande população, que é servida pelas linhas de trens e metrô. Nos dias de hoje essas linhas já se encontram sobrecarregadas, imagine durante a copa, como vai ficar.
É necessário fazer uma grande reforma nas estações, tornando-as mais acessíveis, mas não uma reforma visando apenas atender os usuários durante a copa, mas sim pensando no futuro, a longo prazo, visualizando o aumento da população e a migração dos usuários de automóveis que com o passar dos anos irá se tornar complicado andar de carro pela cidade de São Paulo.
Na maioria dos países, percebe-se que quanto maior o poder aquisitivo das pessoas, maior o número de pessoas que utilizam os automóveis, causando grandes problemas ao trânsito das grandes cidades e no aumento da emissão de CO2.
Acredito que em São Paulo as autoridades responsáveis estão priorizando o transporte individual sobre o coletivo, pois nada se tem feito para a melhoria do sistema de transporte publico.

Transporte Público em Tokyo


Tokyo é uma das maiores cidades do mundo, portanto a emissão de CO2 também é muito grande, mas uma pesquisa do Instituto Nacional de Estudos Ambientais em Tsukuba, uma cidade satélite de Tokyo, revela que observando a emissão de CO2 per capita, o nível esta dentro dos padrões aceitáveis pelo Instituto.
Em comparação com outras grandes metrópoles, Tokyo é uma das cidades com melhor sistema de transporte público, e esse é um ponto importante na questão do manejo de energia e a quantidade de carbono na cidade.
Tokyo tem uma população de aproximadamente 15 milhões de habitantes e 80% da população utiliza o trem ou metrô como meio de transporte, de casa para o trabalho.
A maioria das pessoas não consegue ir de carro porque não há espaço para estacionar, optando assim pelo transporte ferroviário que é eficiente, os horários precisos e o preço da tarifa é razoável.

Empresários usam o trem



Masaki Ogata é diretor da JR EAST, a maior empresa ferroviária do mundo. A empresa transporta aproximadamente 16 milhões de pessoas por dia. O próprio diretor também vai de trem para seu escritório em Shinjuku, que é um importante centro de negócios da capital japonesa.
“Com certeza, pego o trem para ir ao trabalho, diz Ogata. Geralmente os executivos japoneses pegam o trem de manhã e a à tarde, em vez de ir para o trabalho de carro. Para fazer com que empresários deixem o carro e peguem o trem, você deve ter um sistema muito eficiente e conveniente para os passageiros. Então, mais passageiros irão deixar seus carros para utilizar o sistema ferroviário.”
Se as grandes cidades quiserem continuar a ser acessíveis e passíveis de habitação, devem investir muito na rede de transporte público, não só pela questão da poluição do ar, mas também pela emissão de CO2, bem como pelo congestionamento, causando inúmeros problemas para os urbanistas resolvererem.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Idec rejeita 11 marcas em relação à eficiência energética

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor mostra que carros vendidos no Brasil não esclarecem consumidor quanto ao consumo de combustível e emissão de gases poluentes


 

da Redação

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa com as 11 fabricantes melhor posicionadas no ranking da Anfavea durante o primeiro semestre deste ano para verificar o nível de elucidação dos modelos comercializados em relação à eficiência energética. Citroën, Fiat, Ford, Chevrolet, Honda, Hyundai, Nissan, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen correspondem a cerca de 70% do CO2 emitido pela frota brasileira e foram reprovadas. O levantamento concluiu que, ao contrário do que acontece na Europa – onde as marcas são obrigadas por lei a informar os níveis de consumo de seus produtos –, as mesmas montadoras não cumprem o requisito no mercado brasileiro.

Segundo o Idec, nenhuma das 11 marcas informa em seus canais de comunicação e atendimento (serviços por telefone, site ou concessionária) o rendimento energético ou o nível de emissão de gás carbônico de seus veículos. A edição anterior da pesquisa, realizada em 2009, havia chegado à mesma conclusão. Além de verificar o nível de informações oferecido por esses canais, o instituto também enviou um questionário para as marcas abordadas, mas apenas as japonesas Toyota e Honda responderam.

Para a pesquisadora Adriana Charoux, “se as empresas não estão dispostas a assumir no Brasil de forma voluntária uma postura mais transparente, condizente com a que adotam em outros países, isso deveria ser obrigatório”. O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), coordenado pelo Instituto de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial (Inmetro), não apresentou nível satisfatório de adesão das empresas. Trata-se de uma solução de adesão voluntária e apenas 31,1% do total de veículos comercializados no ano passado e seis das 11 montadoras presentes no estudo de 2011 participaram da iniciativa.

O programa do Inmetro estabelece que as montadoras que aderirem ao projeto devem incluir o resultado da avaliação de eficiência energética no manual do proprietário de cada modelo e também na rede de distribuição. Afixar ou não a etiqueta com os índices de consumo e emissão de gases poluentes no vidro dos veículos é opcional, mas será compulsório a partir de 2012 – porém, sem local definido para a etiqueta.

De acordo com o Idec, outro programa que não recebeu a atenção necessária no Brasil foi o Nota Verde, iniciativa do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O programa avalia a emissão de gases poluentes de todos os veículos leves fabricados a partir de 2009 no Brasil. O problema é que essas informações não chegam aos consumidores.

Em relação às respostas da Toyota e da Honda – as duas únicas que se justificaram diante do questionamento do Idec –, a fabricante do sedã Corolla afirmou que a participação da marca no PBEV em 2012 ainda está em avaliação, enquanto a fabricante do monovolume Fit explicou que não participou do programa em 2011 por questões internas, mas pretende aderir novamente no próximo ano. Os outros modelos pesquisados foram Citroën C3, Fiat Uno e Fiat Palio, Ford Ka, Chevrolet Celta, Hyundai i30, Nissan Livina, Peugeot 207, Renault Clio e Volkswagen Gol.