domingo, 31 de julho de 2011

Coleta de frascos de óleo e lâmpadas ganha impulso

Publicado em 30.07.2011, às 12h35

Um ano após a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o governo prepara para os próximos meses a definição dos processos de coleta de embalagens de óleo lubrificante e lâmpadas fluorescentes. A previsão é de que o fechamento do acordo setorial permita que o processo de logística reversa desses produtos - ou seja, a sua devolução aos fabricantes - já deslanche no ano que vem no País.

Com a proibição de lixões, fixação de planos pelas três esferas governamentais e incentivo a linhas de financiamento para cooperativas, a PNRS prevê mudanças na forma como a sociedade lida com resíduos. A regulamentação da lei estabelece de advertência a multa de R$ 50 a R$ 500 para quem não separar o lixo seco do úmido.

Dos cinco grupos de trabalho montados para discutir logística reversa, as lâmpadas e embalagens de óleo lubrificante são os que estão com os trabalhos mais adiantados. “Você não anda 20 quilômetros sem andar antes os primeiros 100 metros”, diz o secretário de recursos hídricos e ambiente urbano, Nabil Bonduki. “O objetivo não é criar ameaças, é trabalhar com a conscientização da prefeitura, do consumidor, do industrial. Não vou falar ao prefeito: ‘Ou você termina o lixão ou vai incorrer em crime ambiental.’ Ele tem de entender que aquilo é importante.”

Mesmo sem a definição do acordo setorial (que deve fornecer as diretrizes da logística reversa de cada produto), os setores de lâmpadas e embalagens de óleo possuem iniciativas bem-sucedidas de coleta.

Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 25 de julho de 2011

MODA E SOLIDARIEDADE NA MESMA PASSARELA - 04/08

DESFILE E COQUETEL BENEFICENTE EM PROL DAS CRIANÇAS COM CÂNCER DO IMIP

O ESPAÇO VIDA VERDE BY ISABEL ALLMEIDA, ESTARÁ TAMBÉM PARTICIPANDO DESTE DESFILE BENEFICENTE EM PROL DO IMIP, MOSTRANDO PARA O PÚBLICO A MODA SUSTENTÁVEL COM AS ROUPAS ORGÂNICAS, MASCULINAS, FEMININAS E INFANTIS.COMPRE SEU INGRESSO EM NOSSA LOJA. APENAS R$30,00.

GALERIA BOSQUE DE VERSALLES - AV. VISCONDE DE SUASSUNA, 923, Loja 11, SANTO AMARO.. OU PELOS FONES: 81 99750289 / 81082080 / 30746555.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

TECIDOS ORGÂNICOS

Tecidos orgânicos

Os tecidos orgânicos como o algodão, a lã, a seda e o cânhamo devem cumprir a regulamentação estipulada pela Associação de Comércio de Orgânicos ou por órgão regulador, no que diz respeito à produção, ao tingimento e ao manuseio das fibras. É importante procurar o certificado nas embalagens para ter certeza de que se trata realmente de um produto orgânico. Os tecidos sustentáveis são produzidos fora das diretrizes e das certificações federais.

Uma visitante indiana analisa a qualidade do algodão na Tantavi-2003, uma exposição de tecidos eco-amigáveis feitos à mão realizada em Calcutá

O algodão orgânico é o tipo mais popular de tecido orgânico. De acordo com a Associação dos Consumidores de Produtos Orgânicos, a demanda por roupas feitas de algodão orgânico duplicou entre 2005 e 2006 [fonte: OCA (em inglês)]. O algodão orgânico também é usado em artigos pessoais como produtos sanitários, esfregões e fraldas para bebês, assim como em artigos de mesa, banho e até mesmo em papelaria.

A lã orgânica, a seda e o cânhamo também são materiais orgânicos populares. O cânhamo é uma fibra natural altamente durável que não requer pesticidas e precisa de pouca água para crescer. Por se tratar de uma fonte renovável, os fazendeiros podem manter plantações de cânhamo ano após ano. As fibras de cânhamo podem ser usadas em vestuário, cosméticos e papéis. Para tornar o cânhamo menos rígido, as fibras geralmente são misturadas com algodão e seda.
 
As roupas sustentáveis utilizam tecidos feitos de materiais renováveis como o bambu, a soja e o Tencel, fibra proveniente da polpa de madeira. Os materiais de roupas sustentáveis também podem ser produzidos a partir de novas opções sintéticas como o "POP", tecido feito de plástico reciclado de garrafas de refrigerante.

O bambu se tornou uma escolha popular de tecido sustentável para empresas que pretendem realizar a transição para a moda eco-amigável. Ele cresce rápido e pode ser cultivado sem pesticidas ou aditivos químicos. E também é 100% biodegradável. Para se obter as fibras de bambu, sua polpa é retirada até que fique separada em fios finos que podem ser torcidos e tecidos. O bambu produz um ótimo tecido para roupas esportivas devido às suas propriedades naturais anti-bactericidas e absorventes. O tecido de bambu também é famoso por sua textura macia.

Muitas vezes, os tecidos orgânicos e sustentáveis requerem cuidado especial (leia sempre as instruções de lavagem na etiqueta de cada produto). Embora muitos tecidos possam ser lavados à máquina, alguns requerem lavagem a seco ou à mão. Os consumidores conscientes talvez queiram utilizar detergentes livres de fosfato e biodegradáveis e secar as roupas no varal para reduzir o consumo de energia.



Uma visitante indiana analisa a qualidade do algodão na Tantavi-2003, uma exposição de tecidos eco-amigáveis feitos à mão realizada em Calcutá




terça-feira, 19 de julho de 2011

Substituindo sacos de lixo por dobradura de jornal

Um dos maiores argumentos contra o fim das sacolas plásticas, cada vez “mais proibidas“, é o reuso, especialmente na nobre função de receber a porcariada que produzimos todos os dias.


Primeiro é bom lembrar que reduzir o lixo é dever de todos, mas ok, você ainda precisa dar fim em algumas coisas. Uma das soluções: jornal.

Talvez você tenha jornais em casa ou conheça alguém que possa dar alguns blocos deles, então resta saber como colocá-lo no cesto de lixo, porque sem técnica o papel ficará muito frágil e disforme.

É o que ensina este vídeo da agência Update or Die, divulgado pelo Mundo para Morar.

eco4planet – [Vídeo] Substituindo sacos de lixo por dobradura de jornal

domingo, 17 de julho de 2011

Roupas orgânicas e roupas sustentatáveis é moda eco-amigável

Basta fazer a sua parte , procurar de verdade ser responsável por cada peça que se consome , traduzir vontades de melhorar em ações.

As dicas estão em todos os lugares , em todas as partes , agora a ação é somente sua ....

vai ai mais algumas explicações um pouco mais de informações. ;)

As roupas orgânicas são feitas de materiais essencialmente naturais e não sintéticos, e parte, pelo menos no Brasil, dessa produção vem de métodos de agricultura orgânica que fazem parte do movimento da agricultura orgânica. Esse movimento enfatiza a agricultura e a produção, que trabalham em conjunto com a natureza e ajudam a diminuir a poluição do ar, do solo e da água. Os materiais para as roupas orgânicas vêm de plantas que não recebem radiação e que não foram geneticamente modificadas ou tratadas com pesticidas sintéticos ou químicos. Qualquer produto classificado como orgânico, independentemente de ser uma camiseta ou uma maçã, deve seguir os padrões nacionais estipulados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Semelhantes às roupas orgânicas são as roupas sustentáveis. Os trajes sustentáveis enfatizam a reutilização e a reciclagem de materiais e fazem parte do movimento de conscientização ambiental. Tanto as roupas orgânicas quanto as sustentáveis são ecologicamente corretas e amigas do meio ambiente.

Os tecidos orgânicos como o algodão, a lã, a seda e o cânhamo devem cumprir a regulamentação estipulada pela Associação de Comércio de Orgânicos ou por órgão regulador, no que diz respeito à produção, ao tingimento e ao manuseio das fibras. É importante procurar o certificado nas embalagens para ter certeza de que se trata realmente de um produto orgânico. Os tecidos sustentáveis são produzidos fora das diretrizes e das certificações federais.

O algodão orgânico é o tipo mais popular de tecido orgânico. De acordo com a Associação dos Consumidores de Produtos Orgânicos, a demanda por roupas feitas de algodão orgânico duplicou entre 2005 e 2006.O algodão orgânico também é usado em artigos pessoais como produtos sanitários, esfregões e fraldas para bebês, assim como em artigos de mesa, banho e até mesmo em papelaria.

A lã orgânica, a seda e o cânhamo também são materiais orgânicos populares. O cânhamo é uma fibra natural altamente durável que não requer pesticidas e precisa de pouca água para crescer. Por se tratar de uma fonte renovável, os fazendeiros podem manter plantações de cânhamo ano após ano. As fibras de cânhamo podem ser usadas em vestuário, cosméticos e papéis. Para tornar o cânhamo menos rígido, as fibras geralmente são misturadas com algodão e seda.

As roupas sustentáveis utilizam tecidos feitos de materiais renováveis como o bambu, a soja e o Tencel, fibra proveniente da polpa de madeira. Os materiais de roupas sustentáveis também podem ser produzidos a partir de novas opções sintéticas como o "POP", tecido feito de plástico reciclado de garrafas de refrigerante.

O bambu se tornou uma escolha popular de tecido sustentável para empresas que pretendem realizar a transição para a moda eco-amigável. Ele cresce rápido e pode ser cultivado sem pesticidas ou aditivos químicos. E também é 100% biodegradável. Para se obter as fibras de bambu, sua polpa é retirada até que fique separada em fios finos que podem ser torcidos e tecidos. O bambu produz um ótimo tecido para roupas esportivas devido às suas propriedades naturais anti-bactericidas e absorventes. O tecido de bambu também é famoso por sua textura macia.

Muitas vezes, os tecidos orgânicos e sustentáveis requerem cuidado especial (leia sempre as instruções de lavagem na etiqueta de cada produto). Embora muitos tecidos possam ser lavados à máquina, alguns requerem lavagem a seco ou à mão. Os consumidores conscientes talvez queiram utilizar detergentes livres de fosfato e biodegradáveis e secar as roupas no varal para reduzir o consumo de energia

sábado, 16 de julho de 2011

PERFIL DE ISABEL ALLMEIDA

Isabel Allmeida


Biomédica, sócia do Espaço Vida Verde by Isabel Allmeida, espaço de Moda, Arte e Beleza sustentáveis, pioneira em trazer para Pernambuco, em outubro de 2010, a primeira grife de roupas orgânicas

Maria Isabel Moreira de Almeida Pereira Duarte nasceu na cidade do Recife, em 15 de fevereiro de 1971, a quarta, dos cinco filhos de Jurandir Moreira da Silva, administrador de empresas, autor de diversos inventos, entre eles, carro movido a GLP em 1971, ano do nascimento da mesma.

Aos quatro anos de idade foi morar em Limoeiro, no agreste pernambucano, cidade de origem da família materna de comerciantes tradicionais. Lá estudou até o sétimo ano, antiga oitava série, em um Colégio de freiras da cidade, mudando-se para Olinda, onde conclui seu segundo grau.

Formou-se em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco em 1993. Ainda no quarto período, passou no Concurso do Estado de Pernambuco para o cargo de Analista Clínica, pedindo adiamento de posse para após término do curso, quando assumiu seu primeiro cargo público como plantonista, ainda em 1993. Ao mesmo tempo prestou teste para o maior laboratório clínico privado de Recife da época, no setor de Hematologia, iniciando aí, uma bela carreira profissional.

Realiza-se como mãe, tendo duas filhas, atualmente, com 14 e 15 anos.

Em 1998, assume a Gerência da Qualidade do Laboratório Dalmo Oliveira, onde começa a identificar-se com a gestão socioambiental. Em 1999, assume a chefia do setor de Hematologia do Laboratório Municipal de Saúde Pública do Recife.

No final de 2005, seu trabalho é reconhecido pelo Grupo NKB, do Fleury Diagnósticos, o qual fundiu três grandes laboratórios de Recife, passando então a supervisionar o Setor de Recursos Humanos, mais especificamente a área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. Participou de diversos Congressos, autora de vários trabalhos científicos, orientadora de monografia de graduandos, palestrante e ministrante de diversos treinamentos na área de liderança, comunicação, relacionamento interpessoal, técnicos, entre outros.

Atualmente, presta serviços de consultoria na área de Segurança do trabalho e Gestão socioambiental, continua atuando como biomédica também no serviço público estadual e municipal, envolvida com a Saúde da População Negra e o Combate ao Racismo e a qualquer tipo de discriminação.

Em 2010, inaugurou no bairro dos Aflitos o Espaço Vida Verde, primeiro local da cidade que agregava saúde, beleza e qualidade de vida, com foco na sustentabilidade, recentemente transferido para a Av. Visconde de Suassuna, da Boa Vista, fortalecendo sua proposta sustentável, tendo como missão, promover e estimular clientes, fornecedores, parceiros, comunidade e sociedade, a terem um olhar diferenciado para a diminuição dos impactos ambientais e a inclusão social, transformando-os em ações concretas, parceira com a ONG RECAPIBARIBE, movimento de preservação do rio e de educação ambiental.

www.espacovidaverde.blogspot.com


www.espacovidaverde.com (loja virtual em construção)


Contatos: espacovidaverde@gmail.com


https://www.facebook.com/espacovidaverdebyisabelallmeida


((81) 30746555 / (81) 99750289


Endereço: Galeria Bosque de Versalles - Av. Visconde de Suassuna, 923, loja 11, Boa Vista



RECICLAGEM DE TELAS DE LCD, PRODUZEM MATERIAL PARA USO MÉDICO

As telas de LCD, usadas em monitores de computador, TVs e telefones celulares, agora poderão ser recicladas, tanto para fabricação de novas telas LCD como para a produção de compostos úteis para uso na medicina.

Um dos compostos utilizados na fabricação das telas LCD não provoca reações do sistema imunológico humano, o que o torna adequado para uso na Biomedicina.

As telas de LCD são compostas por duas camadas de vidro, no meio das quais é colocado um finíssimo filme de um material viscoso – o chamado cristal líquido. O material é uma mistura que contém de 15 a 20 compostos químicos diferentes.

Quando são descartadas, essas telas geralmente são incineradas e todos esses compostos são perdidos – da tela propriamente dita geralmente apenas o vidro é aproveitado. E isso quando o monitor inteiro não vai parar no aterro sanitário.

Reciclagem – Agora, a equipe do Dr. Avtar Matharu, da Universidade de Iorque, na Inglaterra, descobriu uma forma de reciclar as telas LCD e aproveitar todos os compostos químicos, sobretudo o álcool polivinílico (PVA PolyVinyl-Alcohol, um composto de grande interessa na medicina).

“Nós desenvolvemos uma tecnologia limpa e eficiente para recuperar o composto do cristal líquido a partir de telas de LCD descartadas. Uma vez recuperado, o composto pode ser reciclado para a fabricação de novas telas LCD ou a mistura pode ser separada em seus componentes individuais e comercializados diretamente,” explica Matharu.

Para a reciclagem, o material extraído do interior das telas de cristal líquido é aquecido em uma solução aquosa no interior de um forno de microondas. Depois de esfriar e ser “lavado” em etanol, o produto final é o chamado PVA expandido, pronto para ser comercializado.

Biocompatibilidade do PVA – Os pesquisadores dedicaram especial atenção ao PVA devido às suas propriedades de biocompatibilidade. Depois de reciclado, o material pode ser utilizado na construção de suportes para o crescimento celular em laboratório ou para a regeneração de tecidos no corpo.

O PVA pode também ser utilizado em pílulas ou em medicamentos inovadores, chamados drogas inteligentes, nos quais nanopartículas devem ser acondicionadas no interior de materiais biocompatíveis para chegarem ao local preciso onde o medicamento deve ser aplicado, evitando efeitos colaterais danosos.

Fonte: Site Inovação Tecnológica



quinta-feira, 14 de julho de 2011

ESPAÇO VIDA VERDE BY ISABEL ALLMEIDA comercializa roupas orgânicas para bebês


Ensinar cuidados com a preservação ambiental às crianças é uma ótima maneira de torná-las adultos mais conscientes. Para transparecer essa preocupação com a natureza, algumas marcas de roupas infantis buscaram criar peças utilizando componentes orgânicos. Assim, até mesmo o modo de vestir reflete o cuidado com o meio ambiente.


O ESPAÇO VIDA VERDE BY ISABEL ALLMEIDA é um exemplo desse tipo de ação. Lá são comercializadas roupas infantis feitas com algodão orgânico. A escolha pelo material se dá por todo o seu processo produtivo ser feito com baixo impacto.
O cultivo do algodão orgânico não utiliza substâncias química nocivas, o resultado disso é uma melhor saúde do meio ambiente, dos animais e do próprio ser humano. Tanto quem está envolvido com o processo de fabricação, quanto quem irá desfrutar desse material, são beneficiados.
 A loja contém roupas para bebês – meninos e meninas, e também peças neutras. Os valores e marcas fabricantes são especificados em cada uma das peças.
·         Comercializa e expõe produtos com viés sustentável, destinando um percentual do lucro para entidades carentes, estimulando cada cliente a se engajar a este ideal, através de um bônus, onde o cliente decidirá se reverterá para benefício próprio ou destinará para uma entidade carente a sua escolha.
 

Moda Sustentável você encontra no ESPAÇO VIDA VERDE BY ISABEL ALLMEIDDA

Moda Sustentável

O estilo de vida verde já tem mercado para consumidor de produtos alimentícios e de beleza orgânicos, só faltava vestir, literalmente, a causa. Num primeiro momento, esse tipo de produto tinha um certo caráter artesanal, com ex-hippies oferecendo sandálias de pneus reciclados. Agora dá para encontrar todo tipo de vestuário e acessórios feitos dentro desses conceitos.
Apesar de ser o assunto do momento, a moda ecologicamente correta sofre de vários males, um deles é que ninguém sabe exatamente o que é e onde comprar.

Publicidade:

A “etiqueta social” Edun é um exemplo perfeito de uma linha que tem tudo pra dar certo, mas ainda assim sofreu todo tipo de problema tentando fazer o bem para o planeta. Apesar de contar com Bono Vox na retaguarda, não tem vendido o esperado. Um dos sócios, Rogan Gregory, aponta uma lista de problemas: foi difícil achar algodão orgânico de boa qualidade onde a companhia precisava, era impossível criar peças mais complexas e até com bom corte, devido a empregados treinados inadequadamente nos países onde a marca produzia. Problemas de infra-estrutura nacional dificultavam o transporte e o tempo de entrega.
O Wal-Mart está investindo pesado no ramo desde 2004, a ponto de ser hoje o principal comprador de algodão orgânico no mundo. Mesmo que outras redes varejistas sigam o mesmo caminho, pode faltar matéria-prima no mercado.
Atualmente, o algodão orgânico representa apenas 1% da produção global dessa commodity. É por isso que muitos especialistas sugerem que as roupas ecológicas nunca irão substituir as tradicionais — elas devem servir muito mais para reforçar o marketing das empresas interessadas em associar seu nome a ações politicamente corretas.
No Brasil, a confecção Coexis, de São Paulo, está produzindo o primeiro índigo nacional feito com algodão orgânico. Um dos clientes é a grife carioca Osklen, que encomendou uma coleção completa para ser colocada no mercado nos próximos meses. Na última edição da SPFW, a Osklen apresentou sua coleção feita de algodão orgânico, sem uso de agrotóxicos, e com peças de preferência recicladas. A Goóc já faz sucesso até em Paris. A CoopNatural, da Paraíba, vai colocar no mercado, dentro de dois meses, as suas primeiras peças feitas com algodão colorido cultivado de forma orgânica. A Natural Fashion usa algodão orgânico colorido naturalmente em suas peças. A Damyller está lançando uma linha de produtos 100% naturais. Uma bolsa da Amazon Life usa látex e algodão com tingimento natural. Alguns modelos das marcas Dzarm, Flor e Essencial são feitos a partir da fibra de bambu, uma boa alternativa ao algodão convencional.

A marca catarinense Nara Guichon aproveita em suas bolsas redes de pesca que seriam descartadas e a Track & Field usou garrafas plásticas e fibras de bambu em sua nova coleção esportiva.
Entretanto nem sempre o uso de materiais naturais é sinônimo de moda ecologicamente correta. A fibra de bambu, produzida apenas na China, gera polêmica entre os ambientalistas. Seu transporte queima combustíveis fósseis, que emitem gases do efeito estufa. Já o jeans continua como uma das categorias mais impraticáveis de serem verdadeiramente ecológicas, enquanto o algodão orgânico pode entrar no lugar do índigo, o processo em si – que usa quantias excessivas de água, energia, lavagens e químicas – torna o termo “jeans orgânico” contraditório.
A idéia de transformar a indústria da moda em sustentavelmente verde não é realista, já que usar tingimento de baixo impacto é uma técnica artesanal e, portanto não pode se traduzir em escala industrial. A indústria da moda está investindo muito tempo e esforço em responder como pode ajudar a salvar o planeta, mas os resultados não acrescentam muito. E é justamente o mercado que move a moda em direção a freqüentes mudanças de novas coleções.